MINISTRO: ALCANÇOU "OBJETIVO PRINCIPAL"
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu declarou que o "objetivo principal" do Kremlin foi alcançado. Disse ele: "Os principais objetivos da primeira etapa da operação foram concluídos. O potencial de combate das Forças Armadas ucranianas foi significativamente reduzido, o que permite concentrar nossa atenção e nossos esforços na consecução do objetivo principal - a libertação de Donbas"; haverá redução das atividades em volta de Kiev e de Chernihiv. Afirmou que a força aérea ucraniana e o sistema de defesa aérea foram "praticamente destruídos".
PRÉDIO DO GOVERNO DESTRUÍDO
O prédio da administração regional de Mykolaiv, sul do país, foi destruído por um míssil russo, matando 3 pessoas e deixando 22 feridos, 18 das quais foram retiradas dos escombros. Após a destruição, um comboio dos carniceiros deixaram Kherson na direção de Mykolaiv, etapa inicial para invasão de Odessa. Mikolaiv é uma cidade portuária, com posição estratégica para interesse dos carniceiros, no sentido de tentar isolar a Ucrânia do mar Negro. O governador Vitalii Kim assegurou um lado positivo na agressão, consistente na suspeita de que a Rússia desistiu de tomar a cidade. As Notas do Kremlin sempre desmentem ataques a civis e as mortes dos civis só crescem.
GENERAL AMERICANO: DERROTA DE PUTIN
O general americano David Petraeus, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, aventou a possibilidade de os ucranianos deter o avanço das Forças Russas e até derrotar Putin. Assegurou ser fundamental a continuidade no fornecimento de armamentos para os ucranianos, porque a "Ucrânia tem um pouco mais de probabilidade de conquistar essa vantagem, dada a sua determinação, desenvoltura, criatividade e o fato de jogar em casa." Afirmou que é fundamental para a Ucrânia "os sistemas adicionais de defesa aérea (especialmente S-300 e Buk) eficazes mais altas do que os sistemas Stinger". Enalteceu a vantagem dos drones adicionais, reclamou ajuda humanitária e econômica, além de aeronaves.
REINO UNIDO PREOCUPADO COM ENVENENAMENTO
O governo britânico manifestou hoje preocupação com o noticiário de que o bilionário russo Roman Abramovich, além de dois delegados ucranianos, foram envenenados, durante as negociações de paz entre a Russia e a Ucrânia, no início deste mês, nas cidades de Moscou e em Kiev. Abramovich recuperou logo dos sintomas do envenenamento, mesmo porque a dose não era letal, como explicou um investigador do Bellingcat; informa que se tratou mais de um aviso para o bilionário e para os magnatas russos de possíveis interferências nas conversações. Os oligarcas declararam independência e até censuraram a guerra iniciada por Putin com a invasão. Abramovich atua nas conversações, mesmo sem ser "membro oficial" da delegação russa.
MERCENÁRIOS DE PUTIN
O Grupo Wagner, denominação dada em homenagem ao compositor favorito de Adolf Hitler, Richard Wagner, tem como responsável Dmitri Utkin, que, no passado, pertenceu à inteligência militar russa e foi soldado das Forças Armadas do país; chama a atenção as tatuagens nazistas que ele carrega no corpo. Utkin foi recebido pelo presidente Vladimir Putin, em dezembro/2016, para ser homenageado aos "heróis da Síria". Financeiramente, o grupo é comandado por um homem-chave do Kremlin, o empresário Yevgueni Prigozhin, amigo de Putin.
O Grupo Wagner, conhecido pelos críticos com "exército particular de Putin", operou na Ucrânia, quando a península da Crimeia foi anexada à Rússia. Em 2014, na Síria e em países da África. A inteligência militar britânica noticiou que na segunda-feira, 28/3, mais de 1 mil mercenários deste perigoso grupo foram enviados para o leste da Ucrânia. Este Grupo já esteve presente até mesmo na Venezuela, além de muitos outros países.
Salvador, 29 de março de 2022.
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