segunda-feira, 21 de março de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (XXX)

ACORDO DE PAZ

O carniceiro Vladimir Putin continua promovendo exigências descabidas para o possível acordo de paz com a Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que "o grau de progresso está aquém do que gostaríamos". Ainda disse que a paz só acontecerá se Kiev "fizer sua lição de casa" e mais: "Eles não terão um acordo se não se comprometerem com seus resultados". Afirmou que a Rússia não negociará cessar-fogo, porque "os grupos nacionalistas vão usar qualquer pausa para se reagrupar e continuar atacando as tropas russas". Os ucranianos asseguram que não aceitam ultimatos dos russos. 

KIEV NÃO SE ENTREGA

O Ministério da Defesa do Reino Unido declarou que "a batalha pesada continua ao norte de Kiev". Os carniceiros, que atacavam pelo nordeste da cidade, retrocederam, assim como tropas originadas de Hostomel, do outro lado, "foram repelidas pela feroz resistência ucraniana". Os agressores mantém o mesmo status de 25 dias atrás, sem nenhuma progressão, 25 km do centro da capital. Todavia, "Kiev continua sendo o principal objetivo militar da Rússia". 

BOMBARDEIO DE SHOPPING

Em animalesco sentimento de guerra sem limites, as Tropas Russas destruiram parte de um shopping em Kiev, através de um míssil, causando a morte de pelo menos oito pessoas. O prefeito da cidade Vitali Klitschko escreveu no Telegram: "O bombardeio inimigo" provocou um incêndio no shopping no distrito noroeste de Podilsky e deixou vários carros em chamas. As imagens mostram enorme explosão e nuvem de fumaça, seguidas de mais explosões. Moradores da vizinhança declararam que viram lançadores móveis de foguetes perto do shopping, dias antes. 

RUSSOS SAQUEIAM

Além dos ataques, os russos passaram a saquear moradores e lojistas de Kiev, de conformidade com imagens de câmaras de segurança de um posto de gasolina, mostrando paraquedistas russos descendo de um blindado e saqueando uma loja de conveniência. 

UCRÂNIA REJEITA ULTIMATO

A vice-primeira-ministro da Ucrânia, Irina Vershchuk, declarou que as forças do país não aceitam ultimato das Forças Russas para render em Mariupol, cidade portuária; disse mais: "não pode haver nenhuma rendição, deposição de armas. Já informamos o lado russo sobre isso". Os russos aumentaram os ataques depois da resposta ucraniana, com foguetes e bombas por terra, além de navios de guerra no Mar Azov, mas os heróicos soldados da Ucrânia prosseguem lutando, desde o dia 20, quando os carniceiros tentaram tomar a cidade. O sentimento de frustração prevalece nas tropas invasoras, porque, com toda brutalidade e com armamentos superiores, não conseguem dobrar o heroismo dos ucranianos. O prefeito de Mariupol, Piotr Andryushchenko, também manifestou no mesmo sentido de rejeitar qualquer acordo para depor as armas unilateralmente.  

A ofensiva russa não tomou grandes cidades ucranianas, muito menos a capital, apesar dos mísseis e dos bombardeios contra áreas residenciais.  

Salvador,  21 de março de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.




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