Na Suiça, onde está Alina Kabaeva, uma das amantes, "esposa favorita de um ditador e criminoso de guerra que vem atacando a Ucrânia nas últimas semanas". Tramita uma petição pedindo ao governo suiço para expulsá-la do país. Ela é ex-atleta e ex-deputada russa e seus amigos reclamam dela ação para interceder pelo fim da guerra na Ucrânia. Além disso, o requerimento busca retirar da amante de Putin todos os títulos e medalhas olímpicas "devido à sua cumplicidade em apoiar um criminoso de guerra, assassino e tirano que matou voluntariamente homens e mulheres ucranianos inocentes e crianças". Alina está escondida na Suiça, com quatro filhos, que não se sabe se Putin é o pai.
ZELENSKY QUER ANTI-AÉREA
O presidente Volodymyr Zelensky insiste no pedido de defesa anti-aérea ao Ocidente, face à destruição do país pelos russos com suas potentes armas aéreas. Disse o presidente hoje: "em 24 de fevereiro, dirigi a vocês um pedido para fechar nossos céus e proteger nossos cidadãos das bombas e foguetes russos. Não ouvimos uma resposta clara. A Ucrânia não tem armas antimísseis. Nossa aviação é muito pequena em comparação com a deles, por isso estão usando armas de destruição em massa. Vocês veem as consequências disso: quantas pessoas foram mortas, quantas cidades foram destruídas? Para salvar as pessoas e nossas cidades, a Ucrânia precisa de assistência militar irrestrita. Assim como a Rússia usa todo o seu arsenal contra nós".
GOLPE CONTRA PUTIN
Depois que um conselheiro de Vladimir Putin deixou o governo e a Rússia, além de outras motivações, como a revolta popular contra a invasão da Ucrânia e a morte de muitos soldados russos, crescem as possibilidades de o carniceiro ser derrubado da presidência do país. Um ativista, em entrevista ao jornal The Times, declarou: "Por 20 anos, Putin criou estabilidade na Rússia. Oficiais da FSB, policiais, promotores estaduais - essas pessoas dentro do sistema - puderam viver uma vida boa. Mas agora tudo isso se foi. Eles reconhecem que esta guerra é uma catástrofe para a economia, para a humanidade. Eles não querem voltar para a União Soviética. A cada semana de guerra, a possibilidade de uma rebelião por parte dos serviços de segurança aumenta".
OLIGARCAS PERDEM PATRIMÔNIO
O Reino Unido anda no encalço dos oligarcas russos; foi anunciado novo pacote de medidas contra empresas e oligarcas. O ministro do Exterior do carniceiro, Sergei Lavrov tem uma propriedade de luxo em Londres e também foi punido. Os amigos de Putin, que enriqueceram e espalharam imóveis e outros bens pelo mundo afora, estão recebendo punições.
A Ucrânia saiu da defesa e, em surpreendente, ataque, destruiu o navio Orsk, no porto de Berdyansk, ocupado pelos russos; o porto fica a 75 km da cidade de Mariupol e a embarcação era usada para transportar soldados, blindados tanques e munições do carniceiro. O navio afundou e ao menos três pessoas morreram. No Telegram, analistas militares russos, noticiam que outros dois navios foram atingidos pelos mísseis ucranianos. Os navios russos desembarcavam equipamentos e a TV russas mostrava a ação. Além desta contraofensiva os heróicos soldados ucranianos estão tomando território perdido nas imediações da capital, Kiev.
GUERRA: UM MÊS
O projeto do carniceiro não se consumou; é que ele previa ocupar a Ucrânia em questão de dias, como aconteceu com a Crimeia; sua estratégia falhou e, um mês depois, a Ucrânia mostra bravura e heroísmo para afugentar com os carniceiros. A Rússia permanece com três frentes: Kiev, Kharkiv e a Costa do Mar Negro. Especialistas acreditam que os invasores poderão atingir ao menos parte de seus objetivos, visando maior fortaleza nas negociações. Na verdade, a resistência dos ucranianos surpreende aos analistas, inclusive com o ataque de ontem, destruindo um navio russo, no porto de Berdyansk. A capital, apesar da manutenção das tropas russas, na região, ainda não foi invadida; a segunda maior cidade, Kharkiv foi bastante bombardeada e cercada, mas ainda resiste. Os russos obtiveram algum resultado em Mariupol; a cidade está quase totalmente destruída, sem água e sem energia.
Salvador, 24 de março de 2022.
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