A juíza Fernanda Moura de Carvalho, em sessão da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Recife, mandou a promotora calar a boca. Em julgamento estava o caso da Tamarineira, referente a acidente de trânsito, em 2017, responsável pela morte de três pessoas, além de ferimentos graves em mais duas vítimas, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte de Recife. O motorista causador do acidente estava embriagado e foi julgado por triplo homicídio doloso e dupla tentativa de homicídio. O réu, em resposta às perguntas da defesa, disse que não era assassino, quando a promotora reage com um gesto.
A juíza adverte sobre o bate-boca entre advogado e a promotora. A magistrada pede silêncio, a promotora diz que "não precisa gritar" e por aí vai até que a magistrada pede silêncio para continuar com a sessão. A promotora ainda questiona: "estão mandando a gente se calar?" e a juíza responde: "Eu estou mandando, eu estou determinando que a senhora se cale, e estou determinando que a senhora obedeça as ordens da presidência. Dr. Marcelo, eu estou determinando também que V. Exa. permaneça silente". No final, o réu foi condenado a 29 anos de prisão.
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