O presidente Vladimir Putin quer comemorar vitória na guerra contra a Ucrânia, no próximo dia 9 de maio, data na qual deu-se a capitulação da Alemanha, na II Guerra Mundial. Nesse dia, a Rússia celebra, muito justamente, a data com paradas militares e com os russos vibrando pelo grande trunfo. Todavia, são dois momentos completamente diferentes: enquanto em 1945 a Rússia se destacava pelo combate ao nazismo, ao fascismo de Hitler e Mussolini, em 2022, Putin defende a política fascista e torna-se um sanguinário que luta para aumentar as fronteiras de seu país, sem se importar com o sacrifício de vidas. Em busca da vitória, o carniceiro, como está sendo denominado o comandante russo, busca mercenários de várias partes do mundo, porque enfrenta dificuldades com seus próprios soldados, que vão para a guerra porque obrigados, mas contra suas vontades e de seus familiares. O presidente russo já contratou 20 mil mercenários que foram recambiados para a região de Donbas, onde o carniceiro quer festejar a ocupação de duas cidades, recentemente tornadas independentes e reconhecidas, em todo o mundo, somente pelos russos.
Os mercenários de Putin são contratados por uma perigosa empresa mercenária russa, denominada Grupo Wagner, vinculada ao presidente, e os mercenários aceitam participar da guerra, principalmente da Síria e da Líbia, porque são remunerados para matar e morrer. Esses homens recebem do governo russo pagamento e, se mortos em guerra, suas famílias, são premiadas com determinado valor. O objetivo da Rússia, nessa segunda etapa da guerra, é garantir ligação fácil com a Crimeia, que o Kremlin já anexou às suas fronteiras. Nos planos dos carniceiros é fundamental a ocupação de Mariupol, porque a província de Kherson servirá para fornecer água potável para a Crimeia. Donbas envolve extensa região central do leste da Ucrânia e desde 2014, quando aconteceu outra guerra com a Ucrânia, Putin tenta conquistar esse longo território. Donbas é vista como "o coração da Rússia", apesar da independência conquistada em 1991, daí o empenho do carniceiro em anexá-la.
Pouco antes da invasão da Ucrânia, o presidente Vladimir Putin, sem sustentação legal e em posicionamento unilateral, declarou as cidades de Luhansk e Donetsk, como nações independentes e lá ficou homens de sua absoluta confiança; sabe-se que essas duas cidades integram o território da Ucrânia, mas o expansionismo do carniceiro começa por aí, dando o sinal para o início da guerra com a Ucrânia que se prolonga até o presente. Como bem disse a ex-diretora do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Anna Makanju, sobre Putin "acredita que ele é como os czares", "eleitos por Deus para controlar e restaurar a glória do império russo".
Essa guerra não tem explicação e o mundo está ciente desta afirmativa, todavia, apesar da ajuda, ainda é insuficiente para abastecer os ucranianos contra a segunda maior potência do mundo. E a barbaridade da guerra é condenada, é lamentada, mas o mundo não têm prestado toda a ajuda que um povo merece, porque massacrado pelos russos. Já não bastam as agressões com torturas e mortes de civis; já não são suficientes os estupros, o massacre de idosos e crianças, a destruição de casas, de escolas e de hospitais, enfim de todo a infraestrutura de um país independente, mas que o carniceiro pensa e quer anexar à Rússia, na sua ganância por tornar seu país com mais área territorial.
Enfim, o mundo tolera verdadeira carnificina, em pleno século XXI, quando se acreditava que essas maldades ficaram para trás!
Salvador, 21 de abril de 2022.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário