RÚSSIA VOLTA A ATACAR KIEVO Kremlin voltou a atacar a capital da Ucrânia, através de mísseis; os artefatos caíram em Kiev, exatamente, quanto o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, visitava a cidade e matou uma jornalista da rádio Svoboda. A direção da rádio comunicou através de nota: "A jornalista e produtora Vera Girch morreu como resultado de um míssil russo atingindo a casa onde ela morava em Kiev. O bombardeio ocorreu em 28 de abril. O corpo foi encontrado sob os destroços na manhã de 29 de abril". O secretário-geral declarou que estava bem, mas "chocado" com a ocorrência. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia classificou o ataque como um "ato hediondo de barbarie". Disse que "a Rússia mais uma vez demonstra a sua atitude em relação à Ucrânia, à Europa e ao mundo".
UCRÂNIA PEDE SUSPENSÃO DE TARIFAS
O presidente da Ucrânia, Vladymyr Zelensky, reivindicou junto ao Parlamento Europeu e Conselho Europeu a suspensão das tarifas aduaneiras da União Europeia, ajudando desta forma a "manter" a economia da Ucrânia. Com isso os produtores ucranianos continuarão com a atividade econômica, preservando a produção nacional, diante das dificuldades criadas com a invasão da Rússia ao país. A União Europeia suspenderá por um ano as tarifas de importação de produtos ucranianos. A proposta será avaliada pelos deputados do Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.
RÚSSIA BOMBARDEIA FERROVIAS
O assessor do Ministério ucraniano do Interior afirmou que a Rússia passou a bombardear ferrovias e pontes na Ucrânia, visando impedir a entrega de armas ocidentais ao país; assim procedeu na ferrovia que faz fronteira com a Romênia. Na região de Vinnytsia, os bombardeios russos às ferrovias causaram a morte de pelo menos cinco pessoas. O Ministério dos Transportes informou no Telegram: "O inimigo causou danos importantes à infraestrutura da ponte e a restauração levará tempo considerável.
PUTIN ROUBA GRÃOS DA UCRÂNIA
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia publicou comunicado no qual acusa o exército russo de está "roubando" trigo das partes ocupadas, ameaçando a segurança alimentar global. Diz o Ministério em Nota: "O saque de grãos da região de Kherson, bem como o bloqueio de embarques de portos ucranianos e a mineração de rotas marítimas, ameaçam a segurança alimentar mundial". O Ministério exige que a Rússia suspenda "o roubo ilegal de grãos, desbloqueie os portos ucranianos, restaure a liberdade de navegação e permita a passagem de navios mercantes". Os produtores, forçadamente, tiveram de passar para as Forças Armadas russas 70% da produção de grãos sem nada receber. Diz mais a nota: "Em algumas regiões, interventores foram autorizados a "expropriar os excedentes de produção" dos ucranianos. Na região trafegam trens e comboios de caminhões com a letra "z", vinculada a Putin, carregados de grãos, entrando na península da Crimeia, ocupada pelos russos, desde 2014.
As tropas russas continuam tentando matar os soldados e civis que estão nos subterrâneos da usina siderúrgica Azovstal. Já mataram muitos ucranianos na cidade, além de destruir toda sua infraestrutura. Mesmo assim, os ucranianos ainda lutam contra os carniceiros e o presidente Vladymyr Zelensky advertiu Moscou de que o assassinato dos soldados e civis na usina em Maliupol, implicará na suspensão de todas as negociações.
Salvador, 29 de abril de 2022.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.
"A Rússia mais uma vez demonstra a sua atitude em relação à Ucrânia, à Europa e ao mundo", acrescentou.
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