OCIDENTE ARMA UCRÂNIA
Depois que a Rússia mudou o cenário da guerra, desviando seus soldados para o norte no ataque à Ucrânia, mudando sua marcha para esforço conjunto, o Ocidente passou a enviar armas de longo alcance, a exemplo de obuses, sistemas antiaéreos, mísseis antinavio, drones armados, caminhões blindados, veículos de transporte de pessoas, tanques até caças. O Reino Unido prometeu cerca de US$ 130 milhões em mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e equipamentos não letais; a Noruega anunciou a doação de 100 mísseis de defesa aérea Mistral, além de armas antiblindagem; a Holanda garantiu equipamentos "mais pesados"; a Alemanha enviou armas antitanque e mísseis antiaéreos Stinger; a República Checa forneceu tanques T-72 e veículos blindados BMP-1, e a Eslováquia remeteu sistema de mísseis antiaéreos S-300.
UCRÂNIA BOMBARDEIA USINA
Os russos não invadiram a usina siderúrgica Azovstal, em Mariupol, nem apenas bloquearam, como afirmou o presidente Vladimir Putin a área está sob intenso bombardeio. Neste local, a usina, estão abrigados centenas de militares e civis em bunkers subterrâneos. O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que seria "impraticável" tentar entrar no local. Assegurou que iria cercar a usina, mas na verdade o bombardeio prossegue há 60 dias.
SECRETÁRIO-GERAL COM PUTIN
O secretário-geral das Nações Unidos, António Guterres, estará em Moscou no dia 26 de abril para reunião de trabalho com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavronv e com o presidente Vladimir Putin. Guterres deverá ser recebido também pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev, em data a ser definida. O secretário-geral foi criticado, em carta, por 200 antigos dirigentes da ONU, por sua passividade em relação ao conflito. Os signatários dizem que o secretário-geral deve está preparado para assumir riscos pessoais, visando garantir a paz.
PUTIN FESTEJA "SUCESSO", QUESTIONADO POR BIDEN
O carniceiro russo assegura que "o fim do trabalho de libertação de Mariupol é um sucesso", mas o presidente Joe Biden afirma que Putin "não será bem sucedido". A estratégia russa é servir-se de Mariupol como corredor russo entre a Crimeia e a região do Donbass. O presidente americano "disse que o seu país e os aliados estão a tentar assistir a Ucrânia com as armas de que suas forças precisam o mais rápido possível".
GUERRA ATÉ 2023
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considera "realista" o prolongamento da guerra na Ucrânia até o próximo ano, 2023. Alega que a Rússia possui "um exército enorme, está numa posição política muito difícil porque cometeu um erro catastrófico. A única opção que lhe resta é continuar a tentar usar a horrível estratégia baseada em artilharia para tentar esmagar os ucranianos". Johnson assegurou que o Reino Unido vai reabrir a embaixada em Kiev, na próxima semana, depois que os diplomatas britânicos permanceram em outros lugares da região nesse período."
RÚSSIA AMPLIA FRONTEIRAS
O vice-comandante do Distrito Militar Central da Rússia, declarou hoje que Moscou deve tomar todo o sul até a fronteira com Moldova, e o leste da Ucrânia, ampliando a área territorial da Federação russa; assegura que o objetivo é muito maior do que se pretendia anteriormente. Se os russos conseguirem o que fala o general, a Federação ocupará as cidades de Mikolaiv e Odessa. Os comentários do vice-comandante desmentem as afirmações anteriores da Rússia de que não havia ambições territoriais em jogo.
PRESIDENTE FRANCÊS QUER NEGOCIAR
O presidente Emmanuel Macron, da França, defendeu a indispensabilidade de a Europa continuar na busca de diálogos com o presidente russo, a fim de acabar com a guerra na Ucrânia. Afirmou que "não se deve desistir" de tentar acordo com Putin "se algumas vidas puderem ser salvas ou a situação melhorar". Disse que a Europa deve envolver-se na preparação e negociação de um cessar-fogo. O presidente francês enfrentará sua concorrente, Marine Le Pen, em eleições para a presidência do país, segundo turno, no próximo domingo.
Salvador, 22 de abril de 2022.
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