COMANDANTES EM MARIUPOL NÃO SE RENDERAM
O comando do alto escalão das forças ucranianas, que continuam na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, declaram que não houve rendição, segundo informou hoje o líder da região separatista de Donetsk. Saíram da usina quase 1.000 combatentes, mas "não há comandantes do mais alto nível, entre aqueles que se renderam. Eles não saíram", disse a chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin. Essa República foi reconhecida somente pelo presidente russo e desmembrada do território ucraniano, poucos dias antes da invasão.
RÚSSIA DIZ QUE COMBATENTES RENDERAM
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje a rendição de 959 militares ucranianos, que estavam na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol. O comunicado diz que "nas últimas 24 horas, 694 combatentes, incluindo 29 feridos, se tornaram prisioneiros. Desde 16 de maio, 959 combatentes, entre eles 80 feridos, se renderam". A nota esclarece que 51 dos militares ucranianos foram hospitalizados em Novoazovsk, localidade sob controle dos russos.
RÚSSIA EXPULSA 80 DIPLOMATAS
A Rússia anunciou que vai expulsar mais de 80 diplomatas da França, Espanha e da Itália. O embaixador francês em Moscou foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores e divulgou nota enunciando que "34 funcionários de estabelecimentos diplomáticos franceses na Rússia foram declarados "persona non grata". A agência de notícias russa RIA informou que o Ministério das Relações Exteriores comunicou a expulsão de 24 diplomatas italianos, além de 27 diplomatas espanhóis. A França classificou sem motivação o ato russo e a Itália identificou de "ato hostil".
PRIMEIRO SOLDADO RUSSO ESTÁ SENDO JULGADO
O primeiro soldado russo, 21 anos, está sendo julgado por crimes de guerra, perante um tribunal de Kiev; ele declarou-se culpado. Em maio, as autoridades ucranianas anunciaram a prisão do sargento russo, Vadim Chichimarine, que declarou ter ido lutar na Ucrânia para "apoiar financeiramente a mãe". Ele no comando de uma pequena unidade dentro de uma divisão de tanques é acusado de matar a tiro um civil ucraniano de 62 anos, em fevereiro, quando empurrava a bicicleta e falava no telemóvel. O homem assassinado foi deixado morto a poucos metros de sua casa.
LÍDER CHECHENO ADMITE ERROS
Ramzán Kadyrov, líder checheno admite erros na fase inicial da campanha russa na Ucrânia, mas assegura que "agora está cem por cento de acordo com o planejado" pelo Kremlin. Kadyrov publica fotografias partilhadas pelo corpo militar checheno, envolvido na ofensiva russa contra a Ucrânia. Ele diz que centenas de voluntários estão chegando para combater com as forças russas. O militar, fiel a Putin, é acusado de inúmeros abusos cometidos na Chechénia.
ALEMANHA RETIRA PRIVILÉGIOS DE EX-CHANCELER PRÓ-RÚSSIA
O governo da Alemanha vai retirar vantagens concedidas a ex-chefes de governo, principalmente ao antigo ex-chanceler Gerhard Schroder, 77 anos, que, atualmente trabalha para empresas controladas pela Rússia. O Partido Social Democrata, que Schroeder integra, avisou a retirada de funcionários, motoristas ou escritórios que esses ex-integrantes do governo alemão gozavam. O ex-chanceler custa ao governo alemão 400 mil euros por ano e há campanha para expulsá-lo do partido.
Salvador, 18 de maio de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário