A 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região declarou a suspeição do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, para julgar ações envolvendo o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho. Há acusação de que o magistrado negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público, tudo isso segundo declarações do advogado em colaboração premiada. O advogado Nythalmar acusa Bretas de ter atuado para a eleição, em 2018, de Wilson Witzel, como governador do Rio de Janeiro, sem ser o magistrado juiz eleitoral. Todo o imbróglio está criado em face do impedimento de Nythalmar atuar na defesa do empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, em processo da Lava Jato. Bretas justifica que o advogado criava fatos para impedir a atuação do juiz natural no processo do empresário. O Tribunal concedeu Habeas Corpus para Nythalmar nessa ação criminal do Rei Arthur, sob entendimento de que é "inconciliável" a atuação de Bretas e Nythalmar no processo, prevalecendo o direito do réu de escolher seu advogado. Este processo envolve atuação de ministro do STF e busca derrubar o único juiz que ainda atua em processos da Lava Jato, exatamente porque o empresário é amigo de poderoso ministro.
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