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Nixon |
Bob Woodward e Carl Bernstein, responsáveis pelas primeiras notícias que causaram a saída intempestiva do presidente Richard Nixon do governo, voltam para assegurar que o país, depois dos desacertos do ex-presidente, volta a praticar atos de corrupção no governo Trump. Escreveram os célebres jornalistas: "Como repórteres, analisamos Nixon e escrevemos sobre ele por quase meio século, período no qual acreditamos com forte convicção que os Estados Unidos jamais voltariam a ter um presidente que espezinharia o interesse nacional e minaria a democracia por meio de uma audaciosa busca de seu próprio interesse pessoal e político. Bob e Carl mostram que "o cerne da criminalidade de Nixon foi sua bem-sucedida subversão do processo eleitoral.
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Trump com a Bíblia para enganar! |
Afirmam os jornalistas de Watergate que "Donald Trump não apenas procurou destruir o sistema eleitoral por meio de falsas alegações de fraude eleitoral e de uma intimidação pública sem precedentes das autoridades eleitas, mas também tentou impedir a transferência pacífica de poder para seu sucessor devidamente eleito, algo inédito na história dos EUA". Prosseguem os jornalistas: "Os instintos diabólicos de Trump exploraram uma vulnerabilidade na legislação. De maneira altamente incomum e específica, a Lei de Contagem eleitoral, de 1887, determina que, às 13 horas de 6 janeiro, nos anos que se seguem as eleições presidenciais, a Câmara e o Senado realizam uma sessão conjunta. O presidente do Senado, nesse caso o vice-presidente Mike Pence, preside a sessão. Os votos eleitorais dos 50 Estados e do Distrito Federal de Colúmbia são então abertos e contados. Em uma artimanha que superou até mesmo a imaginação de Nixon, Trump e um grupo de advogados, apoiadores e assessores da Casa Branca, conceberam uma estratégia para bombardear o país com afirmações falsas, de que a eleição de 2020 foi fraudada e que Trump era o verdadeiro vencedor. Eles colocaram o foco na sessão de 6 de janeiro de 2021 como a oportunidade de reverter o resultado da eleição. Anteriormente à data crucial, advogados de Trump circularam memorandos com alegações fabricadas de que, na suporta fraude eleitoral, haviam sido contados votos de pessoas mortas, menores, presidiários e moradores de outros Estados.
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