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quarta-feira, 29 de junho de 2022

BOLSONARO OFENDE JORNALISTA E É CONDENADO

O Tribunal de Justiça de São Paulo, através da 8ª Câmara de Direito Privado, manteve sentença, com elevação do valor, em Ação de Indenização por Dano Moral, contra o presidente Jair Bolsonaro. A juíza Inah de Lemos e Silva Machado, em março/2021, havia condenado e fixado o valor em R$ 20 mil, sob fundamento de que o presidente usou a palavra "furo" de forma dúbia, expondo a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo. No recurso, a Câmara elevou o montante dos danos morais para R$ 35 mil. No caso, o presidente, em fevereiro/2020, usou o termo "furo", referindo ao orifício do corpo da repórter; no jornalismo, a palavra significa informação exclusiva. Após o julgamento, Patrícia declarou que "não é aceitável um presidente da República ofender, usando insinuação sexual, contra uma jornalista".   

Veja o nível do presidente: Em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, onde ficam aglomerados seus apoiadores, Bolsonaro falou sobre depoimento de um ex-funcionário de uma agência de disparo de mensagens em massa por WhatsApp, porque, mentiu à CPMI das Fake News, afirmando que a jornalista "queria um determinado tipo de matéria a troco de sexo". Comentou o Bolsonaro: "Olha a jornalista da Folha de São Paulo. Tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado..." Ela (repórter) queria um furo"; em seguida, ele muda sua fisionomia, arregalando os olhos e diz: "Ela queria dar o furo", após, risos do presidente e de todos. Na sequência, Bolsonaro diz: "A qualquer preço contra mim".


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