Se por um lado, a Suprema Corte alterou decisão de 50 anos atrás, proibindo o aborto, que era permitido desde 1973, por outro, o Congresso americano tomou posição inovadora, promovendo a maior restrição a armas. Projeto de lei, que ainda deverá ser sancionado pelo presidente Joe Biden, aprovou impeditivos e certificações para liberar a posse de armas, a exemplo de antecedentes para americanos de 18 a 21 anos. Democratas e Republicanos juntaram-se para alterar a absoluta liberdade que havia no uso de armas no país. O projeto estabelece regras para venda de armas, obrigando os vendedores a verificarem os antecedentes criminais e histórico médico dos compradores de armas. As penas para tráfico e compra ilegal de armas são aumentadas. Para se avaliar o significado desse Projeto, basta saber que a última alteração, no que se refere ao controle de armas, data de 1994, que bania a produção de rifles de assalto e pentes de larga escala para uso civil. Essa modificação, tornou-se sem valor uma década depois.
Os Estados Unidos têm enfrentado altos índices de tiroteios e mortes em massa, a exemplo do que ocorreu no Tennesse e na Filadélfia, no inicio deste mês. Um grupo de pesquisa, Gun Violence Archive, mostra que os tiroteios em massa aumentaram de 417 para 700, entre 2019 e 2021. Somente neste ano de 2022, foram registrados mais de 250 tiroteios, o que implica na média de mais de um por dia.
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