OTAN EM ALERTA MÁXIMO
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, Jens Stoltnberg, declarou ontem, 27/6, que irá colocar mais de 300 mil soldados em alta prontidão, face à invasão da Ucrânia pela Rússia e em meio à transformação da aliança militar. Atualmente, a Otan tem resposta rápida com 40 mil soldados e promoverá a transferência de estoques de munição e outros suprimentos para o leste, transição que será concluída até 2023.
NÚMERO DE MORTOS AUMENTA
O número de mortos, resultado do ataque russo a um shopping, na Ucrânia, aumentou para o total de 16 civis e 59 feridos, dos quais 25 estão hospitalizados. As buscas continuam nos escombros. Mísseis russos foram direcionados para um shopping na cidade de Kremenchuk. Os bombardeios dos carniceiros russos com mísseis Kh-22 de longo alcance, partiu da região de Kursk, na Rússia. O governador regional, Dmytro Luni denunciou o ato perverso dos russos como crime de guerra e crime contra a humanidade, além de "ato de terror dissimulado e cínico contra a população civil".
TURQUIA A FAVOR DA SUÉCIA E FINLÂNDIA
A Turquia retirou o veto para a entrada da Suécia e Finlândia na NATO. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg comemorou o fato e assegurou que "a NATO é uma aliança de sucesso e ficará mais forte com estes dois candidatos". A Turquia assinou memorando de entendimento com os dois países nórdicos, em Madrid, no dia de hoje. Em comunicado distribuído pela presidência finlandesa está escrito: "Os nossos ministros dos Negócios Estrangeiros assinaram um memorando trilateral que confirma que esta semana a Turquia vai apoiar os pedidos da Finlândia e da Suécia para serem membros da NATO".
PORTUGAL, ESPANHA E FRANÇA AFASTAM DA RÚSSIA
O presidente do Conselho Econômico e Social, Francisco Assis, de Portugal, abandonou reunião de assembleia-geral da associação internacional, em Atenas, prometendo só retornar depois que a Rússia deixar a presidência da organização. Seguiram o mesmo caminho os representantes da Espanha e da França. Esses três países exigiram a demissão da Rússia. Documento assinado por 12 países reclamam a saída da Rússia da presidência do órgão.
OLIGARCA RUSSO CONTRA GUERRA
O empresário russo Oleg Deripaska classificou a guerra como um "erro colossal" de seu país. Disse o oligarca em manifestação em uma conferência de imprensa em Moscou: "A destruição da Ucrânia será do interesse da Rússia? Decerto que não, isso seria um erro colossal". Deripaska desafiou Putin quando usou o termo "guerra" ao invés de "operação militar especial", como quer o carniceiro presidente.
PUTIN NÃO ESTARÁ NO G7
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, assegurou que o presidente Vladimir Putin não deverá participar da próxima cimeira do G20, em Bali, no mês de novembro, segundo informação da presidência da Indonésia, que excluiu esta possibilidade.
LÍDERES COM MAIS SANÇÕES CONTRA RÚSSIA
Os líderes do G7, em reunião de três dias, em Elmau, no sul da Alemanah, reforçaram sanções contra Moscou e apoiaram Kiev. O chanceler alemão, Olaf Scholz declarou: "Após o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, não há regresso para a Rússia". Disse ainda que a Alemanha "está a constituir o maior exército convencional da Europa no âmbito da NATO, e isso é importante para a capacidade de defesa da NATO no seu conjunto".
PRESIDENTE DA CÂMARA É DETIDO
O presidente da Câmara Municipal de Kherson, Ihor Kolykhaiev, foi detido no dia de hoje, pelas forças russas, que ocuparam a cidade. A assessora de Ihor escreveu na rede social: "Eles levaram Igor Kolykhaev", que permaneceu em Kherson, mesmo depois da ocupação pelos carniceiros russos. Em outra mensagem, citada pelo jornal The Guardian, a assessora diz: "Estamos todos em perigo. Tudo está sob ataque. Temo pela vida de Igor Kolykhaiev".
Salvador, 28 de junho d 2022.
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