Em comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia diz que "mercenários e especialistas em armas de 64 países, incluindo 103 de Portugal, chegaram à Ucrânia desde o início do conflito e que 1956 já foram destruídos". Outros 1779 deixaram a Ucrânia, incluindo 16 portugueses". O Kremlin notou a presença de "mercenários" do Canadá, Estados Unidos e Geórgia. O governo russo noticia ainda que muitos estrangeiros estão deixando o combate face "aos fracassos militares do regime de Kiev e enormes perdas diárias de mão-de-obra e equipamentos".
BRUXELAS RECOMENDA UCRÂNIA
A Comissão Europeia recomendou seja atribuída à Ucrânia a condição de país candidato à adesão à União Europeia, de conformidade com o estatuto. Emitiu parecer semelhante para a Moldávia, mas a Geórgia deverá trilhar mais passos e somente depois de "abordadas várias prioridades" poderá ser-lhe concedida a mesma condição conferida aos dois países. Caberá à Ucrânia proceder com as reformas necessárias para cumprir os requisitos para adesão. No Twitter, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, assegurou que "os ucranianos estão prontos para morrer pela perspectiva europeia. Queremos que vivam conosco o sonho europeu".
RUSSOS ESPANCAM EM INTERROGATÓRIO
Milhares de ucranianos são remetidos à força para centros e campos de detenção em regiões controladas pela Rússia. Isso acontece quando ucranianos querem deixar cidades ocupadas pela Rússia; essas pessoas são submetidas a um processo de "filtragem" e neste cenário são torturadas, não recebem água nem comida e, quando precisassem de urinar terão de proceder na frente de todos; algumas dessas pessoas chegam a morrer, mediante torturas. Autoridades ucranianas avaliam que mais de 1 milhão de pessoas foram mandadas para a Rússia contra sua vontade.
PUTIN DIZ QUE OCIDENTE QUER ESMAGARA A RÚSSIA
O presidente Vladimir Putin, em discurso no Fórum de São Petersburgo, já sente as restrições impostas pelos governos do Ocidente e dos Estados Unidos e apregoa que o Ocidente quer esmagar a Rússia, com "sanções estúpidas". Interessante e incompreensível é que ele denomina a guerra animalesca contra a Ucrânia de "operação militar especial"; o carniceiro russo acusou os Estados Unidos e seus aliados de "arrogância colonial". Disse o arrogante carniceiro: "Somos pessoas fortes e podemos enfrentar qualquer desafio. Como nossos ancestrais, resolveremos qualquer problema; toda a história milenar de nosso país fala disso". O presidente russo ainda não avaliou o que vem pela frente, pois os Estados Unidos e todo o Ocidente dispõem a apoiar as forças ucranianas e cada dia que passa são fornecidas novas armas aos corajosos soldados da Ucrânia.
RÚSSIA SOLTA "MÉDICA HEROÍNA"
Yuliia Paievska usou seu capacete com câmara para gravar os "horrores" praticados pelos russos em Mariupol. Ela foi capturada pelas forças russas e permaneceu presa por três meses, mas foi solta, diante da forte pressão da Ucrânia, mesmo sabendo que a médica continuará a "trabalhar para libertar" toda a Ucrânia. A heroína é conhecida como Taira e os atendimentos que fez durante os primeiros dias da invasão foram gravados em vídeos e Taira salvou ucranianos e russos. O presidente Zelenzky declarou: "Estou particularmente feliz por anunciar que conseguimos libertar a médica e voluntária ucraniana Yuliia "Taira" Paievska do cativeiro, já está em casa. Continuaremos a trabalhar para libertar todo o nosso povo e obter decisões ainda mais positivas para a Ucrânia".
EX-CAPITÃO TEME SER MORTO
Igor Vladimirovich Dnisov, ex-capitão da seleção de futebol da Rússia, 38 anos, casado com quatro filhos, pendurou as chuteiras em 2019, teme ser morto por ter condenado a invasão à Ucrânia pelos russos, classificando-a de catastrófica; o atleta declarou: "Talvez eu seja preso ou morto por isso, mas estou dizendo as coisas como elas são." É que uma lei do país prevê prisão para quem se opor à ação militar russa e o uso de palavras contra os militares, implicam em fake news. Dinizoy atuou pelo Dínamo e pelo Lokomotiv, além de 54 vezes, entre 2008 e 2016, ter integrado a seleção da Rússia.
Salvador, 18 de agosto de 2022.
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