A ONG Médicos sem Fronteiras afirmou hoje, 22/6, que os civis são vítimas de "ataques indiscriminados constantes" e mais de 40% dos feridos atendidos são compostos por idosos ou crianças. Em 31 março e 6 de junho, a entidade francesa retirou de trem 653 pacientes, nas zonas afetadas pela guerra, para hospitais. Os ferimentos são provocados por explosões, amputações traumáticas, estilhaços e tiros de arma de fogo. O coordenador de emergências da MSF, em comunicado, declarou: "Os ferimentos de nossos pacientes e as histórias que contam mostram, de maneira incontestável, o nível chocante de sofrimento que a violência cega desta guerra inflige aos civis".
UCRÂNIA ACUSA ATAQUE COM 7 MÍSSEIS
O prefeito da cidade portuária de Mikolaiv, Oleksandr Senkevitch, afirmou hoje, 22/6, que os russos atacaram a cidade com 7 mísseis e mataram pelo menos uma pessoa, danificaram edifícios residenciais e comerciais, incluindo uma escola. Declarou o prefeito: "Continuo dizendo que há perigo na cidade. Antes, as pessoas saíam em massa, mas agora saem menos".
RÚSSIA MUDA ENDEREÇO DE EMBAIXADA
A Rússia, em nítida provocação aos Estados Unidos, mudou o nome da rua onde está situada a embaixada americana; antes a região do local da embaixada era denominada de Bolchoi Deviantinski e, atualmente, passou a chamar-se praça da República Popular de Donetsk, homenagem de Moscou a uma das repúblicas separatistas, no Donbas, reconhecida somente pelo governo russo.
RÚSSIA DIZ QUE RESPOSTA A LITUÂNIA NÃO SERÁ DIPLOMÁTICA
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou hoje que "a resposta que está sendo preparada contra a Lituânia pelo embargo ao transporte de bens russos para o exclave de Kalingrado por via ferroviária não será diplomática". A suspensão do transporte ferroviário teve início no sábado, 18/6, prejudicando 50% do carregamento dos produtos da Rússia para Kalingrado. As autoridades russas afirmaram que haverá retaliações econômicas, excetuando medidas militares, vez que se isso ocorresse importaria em guerra militar da OTAN.
FINLÂNDIA PREPARADA PARA GUERRA
O general Timo Kivinem, chefe das Forças Armadas da Finlândia, declarou hoje que seu país preparou "por décadas" para enfrentar um ataque russo, semelhante ao que ocorreu com a invasão da Ucrânia. Kivinem afirmou que a Finlândia dispõe de artilharias mais poderosos da Europa e foi arquitetada para esse tipo de agressão. A Finlândia, como a Suécia, pediram para ingressar na Otan, mas há resistência por parte da Turquia.
DRONE ATINGE RÚSSIA
Funcionários de uma refinaria russa, Novochakhtinsk, asseguram que um drone da Ucrânia atingiu a refinaria, uma das maiores no sul da Rússia, distante 5 quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Não há relatos de vítimas.
"HISTERIA RUSSOFÓBICA"
A Rússia acusou a Alemanha de "histeria russofóbica", quando alimenta pensamentos antirrussos. O Ministério das Relações Exteriores declarou: "A histeria russofóbica é sistematicamente alimentada por membros do governo alemão em ataques públicos conta o nosso país quase diariamente". Disse mais: "Após a Segunda Guerra Mundial, as autoridades da Alemanha "têm obstruído o processo histórico de reconciliação entre os russos e os alemães". Por sua vez, a Rússia reduziu o fornecimento de gás para a Europa, de conformidade com denúncia da Alemanha.
CHINA QUEIXA DE SANÇÕES
O presidente da China, Xi Jinping, na abertura do Fórum Empresarial do bloco BRICS, declarou que o "uso de sanções vai acabar por afetar o mundo inteiro". Ele defende a promoção da paz e prega "esforços" para melhorar a governação econômica global. Xi Jinping afirmou que a guerra da Ucrânia "suou o alarme da humanidade" e disse dos danos que uns sofrem pelos outros. Declarou mais: "Perante a turbulência e instabilidade do mundo, devemos ter firmemente em mente a aspiração original da Carta da ONU, bem como a nosso missão de promover a paz".
Salvador, 22 de junho de 2022.
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