O agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e por causar perigo comum, mas a polícia afastou motivação política para o assassinato. O crime aconteceu no sábado, 9/7, em Foz do Iguaçu/PR, e a delegada Camila Cecconello assegura que não há provas de "crime de ódio contra pessoas de outros partidos". O caso começou, quando o agente da Polícia Civil soube de uma festa com a temática do PT, em churrasco de futebol, onde Marcelo comemorava seu aniversário; para lá dirigiu-se com a mulher e uma criança. A esposa do criminoso pediu para ir embora e eles saíram, mas o marido voltou encontrou o portão fechado, e abriu e falou para o porteiro que "o problema não é com você e vou entrar"; ao avistar Arruda, saca a arma e há troca de tiros, causando a morte do guarda municipal. Guaranho teve prisão preventiva decretada, na segunda-feira, 11/7. O relatório da Polícia foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná que poderá oferecer denúncia.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, negou sigilo às investigações, sob fundamento de que "não se verifica dano à intimidade capaz de autorizar a aplicação de publicidade restrita", ao processo. O sigilo ficou limitado às diligências requisitadas pelos investigadores, envolvendo dados de comunicação telefônica e telemática, além de detalhes da ficha funcional disciplinar de Guaranho.
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