O ministro Edson Fachin, presidente do TSE, recusou convite do presidente Jair Bolsonaro para participar de reunião com embaixadores e tratar do sistema eleitoral brasileiro, na próxima segunda-feira. O presidente já trouxe para seu entorno de acusar de fraudes nas eleições parte do Exército e agora está promovendo esse encontro com embaixadores. Tanto um, Exército, quanto outro, embaixadores, têm outras atividades a serem desempenhadas, mas Bolsonaro busca suspeitar e difundir sua macabra ideia, sem apontar uma única prova de fraude no sistema que lhe conferiu várias vezes o cargo de deputado federal e de presidente da República. No convite aos embaixadores, Bolsonaro não menciona o tema do encontro, mas já antecipou que pretende mostrar irregularidades nas eleições passadas.
Ofício assinado pelo chefe do cerimonial do TSE, Fernando Januzzi, está escrito: "Incumbiu-me o Senhor Presidente do Tribunal Superior Eleitoral de agradecer ao honroso convite, mas, na condição de quem preside o Tribunal que julga a legalidade das ações dos pre-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados". Presidentes de Tribunais Superiores foram convidados, mas até o momento houve confirmação de presença apenas do ministro Emmanoel Pereira, presidente do TST.
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