Um grupo de advogados classificou a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores e militares, no Planalto, no dia de ontem, como "da mais alta gravidade". O grupo emitiu uma Nota: "Uma futura e eventual ofensa golpista à Lei de defesa da democracia, que introduziu como crimes a tentativa de golpe de Estado e a pregação de violência política, será duramente repreendida pelos democratas do nosso país. E para tanto, a PGR e os demais Poderes da República não devem mais se calar ante tantos e tão graves ilícitos praticados pelo presidente".
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, em evento na OAB/PR, disse que quem divulga informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro "semeia a antidemocracia". O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco censurou as declarações de Bolsonaro, acerca da lisura do processo eleitoral brasileiro; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não se manifestou. Já embaixadores estrangeiros classificaram o ato do presidente como "tática trumpista", visando desviar o foco ou preparando terreno para contestar as eleições, segundo noticiou o jornal Folha de São Paulo.
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