O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, atacou a decisão da Suprema Corte, declarando que "Esta não foi uma decisão guiada pela Constituição. Foi o exercício de puro poder político"; enumerou várias leis que defendem o direito das mulheres ao acesso à saúde e à privacidade, argumentos que não foram considerados pelos juízes. O presidente noticiou que "uma garota de dez anos, vítima de estupro, foi forçada a viajar para outro estado para encerrar a gravidez e, talvez, salvar sua vida. Alguém acredita que uma garota de dez anos deve ser forçada a ter um filho de um estuprador?" Visando atender a reivindicação das mulheres, o presidente assinou decreto, criando novas medidas para facilitar o acesso das mulheres ao procedimento, protegendo-as de eventuais punições. Dentre as providências estão incluídas o apoio para clínicas de atendimento às mulheres, ampliação do acesso a remédios e a proteção de dados pessoais de quem busca a prática. Depois do "direito constitucional ao aborto", definido pela Suprema Corte, o país será dividido entre uns que permitem e outros que não aceitam o aborto.
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