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domingo, 31 de julho de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (CL)

MORTOS E FERIDOS NA GUERRA

Segundo o governo dos Estados Unidos, em audiência secreta no Congresso, a Rússia já perdeu 75 mil soldados entre mortos e feridos. Por outro lado, os soldados ucranianos conseguiram isolar a cidade de Kherson, ocupada pelos carniceiros russos desde o início da guerra. 

RÚSSIA NO DESESPERO

O chefe do Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido, Richard Moore, afirmou no sábado, 30/7, nas redes sociais, que a Rússia está "perdendo a força", na Ucrânia. No comunicado do Ministério da Defesa britânico está escrito: "O Kremlin está ficando desesperado. A Rússia perdeu dezenas de milhares de soldados e está usando armas da era soviética. Seus mísseis desatualizados estão matando e ferindo ucranianos inocentes. A Rússia não vai ganhar esta guerra injusta".

OS RUSSOS JÁ NÃO AVANÇAM

Os russos estão quase estacionados em certo pontos, na Ucrânia, depois que o país recebeu armamentos pesados, remetidos pelo Ocidente. Os ucranianos estão recuperando o poder de fogo e os russos sentem a capacidade das forças do exército inimigo, daí porque não se registram mais avanços das tropas invasoras. O Kremlin conseguiu controle total sobre Luhansk, região do Donbas, mas o fogo implacável da artilharia ucraniana tem impedido penetração nas linhas ucranianas. O presidente Vladimir Putin explica a situação com o argumento de que os soldados russos tem a chance de "descansar e desenvolver suas capacidades de combate". Depois do insucesso em Kiev, as forças russas poderão reconhecer sua incapacidade para conquistar toda a região do Donbass. 

CASTRAÇÕES NA GUERRA 

Ucranianos viram um soldado ser castrado por um militar russo com um X-ato e depois executado com um tiro na cabeça; corre nas redes sociais o vídeo mostrando esta barbaridade dos carniceiros. Além disso foram mortos, numa explosão, 40 dos soldados resistentes da siderúrgica Azovstal. O governo de Kiev busca investigar através da TPI e da ONU e culpa os abusos praticados pelo grupo paramilitar russo Wagner, formado por mercenários. O Ministério da Defesa do Reino Unido informou que este temeroso grupo assumiu a linha de frente da guerra, como se fosse uma unidade do exército russo, comprovando a "escassez de infantaria de combate". Com essas ocorrências, Ucrânia reclama que seja reconhecida a Rússia como estado terrorista.  

ZELENSLY PEDE RETIRADA DO POVO DE DONETSK

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu à população de Donetsk para deixar o leste do país. Declarou Zelensky: "Quanto mais pessoas deixarem a região, menos pessoas o Exército russo vai ter para matar". Acrescentou afirmando que "nesta fase da guerra, o terror é a principal arma da Rússia." No dia 29/7, os russos, através de mísseis, atingiram uma prisão em Donetsk, matando 40 prisioneiros ucranianos. 

UCRANIANOS SÃO LEVADOS PARA REGIÕES REMOTAS

A Rússia está levando refugiados ucranianos para regiões remotas do país, com promessas de receber um pagamento e a cidadania russa. Calcula-se que 2 milhões de ucranianos foram conduzidos para a Rússia, em deslocamentos forçados, segundo o governo de Kiev. E o pior é que, segundo investigação da Associated Press, muitos ucranianos são submetidos a abusos de direitos humanos, furtados seus documentos, espancados, assassinados e deixados confusos de onde realmente estão. A opção dessas pessoas, alegada pelos carniceiros russos, é: morrer na Ucrânia ou viver na Rússia. Além de tudo isso, essas pessoas são obrigadas a assinar em documento, denunciando o Exército ucraniano. 

ATAQUE RUSSO MATA EMPRESÁRIO UCRANIANO

Oleksi Vadatursky, 74 anos, e sua esposa Raisa Mykhailivna foram mortos hoje, 31/7, em "bombardeamento massivo" russo à cidade de Mykolaiv, no sul do país. Os ataques danificaram um hotel, duas escolas, um complexo desportivo e uma estação de serviço. Ele era o maior empresário de cereais da Ucrânia e tinha fortuna avaliada em 450 milhões de dólares. Em 2021, sua empresa exportou 5,64 milhões de toneladas de produtos agrícolas, como milho, trigo e cevada para 38 países.   

Salvador, 31 de julho de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.    


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