A candidata Simone Tebet, desconhecida do público, travou verdadeira batalha com os caciques do seu partido, chefiados por Renan Calheiros, que demandou e deixou os princípios da sigla para aderir ao PT. A luta foi tão cruel que Renan e seus seguidores ingressaram com ação judicial para implodir a candidatura de Tebet e boicotar sua candidatura. A candidata é leve e não se registra qualquer questionamento à sua honestidade nos cargos públicos que exerceu, de prefeita à vice-governadora, além de incumbências em vários órgãos, desembarcando no Senado Federal. Tebet mostrou experiência e preparo que tem para governar o país, e cercou-se de boa equipe de economistas liberais. Tebet ostentou também sua capacidade técnica exibindo números precisos sobre a economia, a educação, a segurança pública do país. O destaque da candidata situa-se na importância dada à educação e à Segurança Pública.
A censura dos apresentadores sobre os índices de segurança e educação na gestão do governador André Puccinelli não atingiu a vice-governadora, porque não lhe coube a direção da administração do Estado de Mato Grosso do Sul. Tebet defendeu a recriação do Ministério da Segurança Pública, que Bolsonaro desativou, para juntar com a pasta da Justiça. Entende que este órgão seria responsável pela coordenação e aprimoramento da segurança pública em todo o país, considerando o fato inquestionável da incapacidade de os governos estaduais no combate à criminalidade.
A candidata defendeu a taxação de lucros e dividendos dos mais ricos, possibilitando revisão das faixas de cobrança do Imposto de Renda. Disse Tebet: "Temos que fazer com que a classe média não pague mais impostos, e isso só pode ser feito de uma forma: tirar (impostos) dos mais pobres e pedir para os mais ricos". A candidata declarou que "estamos diante de uma polarização política e ideológica que está levando o Brasil ao abismo".
Enfim, o Brasil não comporta nova polarização entre dois políticos, fato que já ocorreu em 2018; Lula e Bolsonaro demonstraram incompetência para governar o país; um porque já roubou e quase quebra a maior empresa do país; o outro porque não tem projeto de governo, porque seu habitat é outro: fazer confusão, participar de eventos, frequentar bares e censurar todos os atos originados do STF. Tebet declarou: "A presidente que vai estar governando o Brasil não é a senadora, não é a deputada, que foi prefeita. É a alma da mulher e coração de mãe".
Salvador, 27 de agosto de 2022.
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