O ex-prefeito de Rio Largo/AL, aliado fiel do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, foi preso, hoje, face a maracutaias no "orçamento secreto", comandado por Lira, no desdobramento da operação Baco da Pecúnia. O aliado de Lira, eleito em 2017 e reeleito em 2022, foi afastado da Prefeitura, mas sua esposa permanece no comando do Executivo local. Gilberto Gonçalves é apontado como chefe de uma organização criminosa, instalada na Prefeitura, foi preso em três oportunidades anteriores, na Operação Taturana, que investigou o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa de Alagoas, que teve participação de Lira, também investigado e condenado. A Prefeitura de Rio Largo foi beneficiada com mais de R$ 23 milhões das emendas do orçamento secreto em 2021 e 2022.
Semanas atrás, Gilberto Gonçalves foi alvo de busca e apreensão e a apreensão de seu celular, jogado num terreno baldio ao lado de sua residência comprovou gestões para obstruir as investigações. O aliado de Lira é acusado também de usar empresas de fachada para desviar recursos da saúde e da educação. As investigações já mostraram que R$ 10.6 milhões em pagamentos feitos pela Prefeitura às empresas Litoral e Reauto foram sacados por seus sócios, tidos como laranjas, na boca do caixa. A Litoral, pertencente a Adson Lima da Silva, filho de Ailton José da Silva, dona da Reauto, não possui funcionários e sua sede funciona num hotel. Essas duas empresas receberam R$ 62 milhões, na gestão de Gilberto Gonçalves, que teve a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico, além da descoberta de quatro entregas de pacotes de dinheiro a seguranças pessoais de Gonçalves.
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