A irmã do desembargador Diaulas Costa Ribeiro, relator de processo sobre litígio de partido político, em Brasília, advogada Raquel Costa Ribeiro, recebeu propina para seu irmão julgar a favor do PROS. A declaração é do presidente do partido, Marcus Holanda, de conformidade com áudios e documentos; ele informa que fez pagamentos picados "à irmã do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que deu voto favorável a uma ação de seu interesse"; os outros membros da Turma seguiram o voto do relator. O STJ, entretanto, modificou a decisão "comprada" e suspendeu, provocando a retirada de Holanda da direção do partido. Todavia, hoje, o STJ que tinha cassado a decisão reconduziu o dirigente ao cargo. O jornal Folha de São Paulo mostrou conversas gravadas, documentos e áudios comprobatórios de que os dirigentes do Pros, que perderam a direção da sigla, negociaram a compra de pronunciamento favorável na primeira instância e no Tribunal. A indicação é de que foi pago R$ 5 milhões. O presidente anterior do Pros, Eurípedes Jr, foi afastado em março, quando Marcus Holanda assumiu; agora retornou o ex-presidente, Eurípedes, permanecendo por três dias, quando o próprio STJ reformou sua decisão.
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