O juiz e professor Marcos Scalercio, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, acusado de tentativa de estupro e assédio sexual, envolvendo quase uma centena de mulheres, em São Paulo, estava em férias e voltou à atividade. O magistrado foi transferido pela Corregedoria da 70ª Vara para a 18ª Vara do Fórum Trabalhista da Zona Sul, auxiliando em processos que estão em fase de execução, face ao grande número de processos. Na nova função, Scalercio não participaria de audiências e foi afastado da cadeira de professor de direito material e processual do trabalho, no cursinho Damásio Educacional. Anteriormente, o magistrado foi denunciado, mas o processo foi arquivado por falta de provas. Todavia, ontem, o CNJ, em Processo Administrativo Disciplinar, resolveu afastar o magistrado de suas funções até que se concluam as investigações. O relator do processo, corregedor Luís Felipe Salomão, votou pela abertura do PAD e pelo afastamento do magistrado. Afirmou o corregedor: "Verifico que é um caso delicado porque envolve um juiz do trabalho em primeira instância. Indícios são reveladores de possível infração disciplinar atribuída ao magistrado".
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