A ministra Maria Thereza de Assis Moura não esteve no jantar de ontem, em Belo Horizonte, promovido por juízes do TRF-6, para recepcionar a presidente. Este é somente um gesto do que está ocorrendo na mais nova Corte de Justiça. O TRF-6 está bastante dividido, seja na redação do Regimento Interno, seja na questão dos gabinetes, mas o racha tornou-se mais real na escolha dos juízes para formação do Tribunal. Juízes estão contrariados com os novos critérios sobre a antiguidade para escolha dos membros da Corte, e fala-se na possibilidade de questionamentos sobre as normas aprovadas. Houve precipitação na instalação do novo Tribunal, fruto de busca de vantagens políticas e isso já começa a aparecer com a instabilidade do sistema PJe, forçando a presidência a prorrogar prazos processuais. Ademais, na indicação dos juízes por merecimento apareceram alguns contratempos, como foi o caso do empate da juíza negra, Mara Lina Silva do Carmo e o juiz Miguel Alvarenga, este candidato do então presidente do STJ, Humberto Martins. Registrou-se aborrecimentos também na escolha de ouros juízes.
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