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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

BOLSONARO CONTINUA INTERFERINDO NA POLÍCIA FEDERAL

A Polícia Federal, uma das instituições mais respeitadas do Brasil, enfrenta séria crise de identidade no governo Bolsonaro pelas constantes interferências, desde a denúncia do ex-juiz Sergio Moro; afinal, foram quatro diretores-gerais substituídos, em pouco mais de três anos do governo atual. Ademais, a nomeação de delegados para cargos de chefia tornou-se matéria de ordem política. Além da denúncia de Sergio Moro, também o delegado Bruno Calandrini, responsável pela prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, formalizou na Justiça ingerência política de Bolsonaro. O pedido do ex-ministro e atual senador Sergio Moro terminou sendo arquivado, mas o caso do Ministério da Educação continua aguardando manifestação da Procuradoria-geral da República e da ministra Cármen Lúcia, do STF. Recentemente, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu abertura de inquérito sobre os institutos de pesquisas eleitorais, endossando os ataques de Bolsonaro sobre erros desses institutos de aferição dos votos. Além de tudo isso, o governo tem barrado nomeações de delegados, originadas da direção-geral, para cargos internos em superintendências; esses atos sempre foram respeitados, porque os governos anteriores não interferiam nos assuntos internos da corporação.         


 

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