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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

DAMARES EM APUROS

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão determinou ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em três dias, preste informações sobre as denúncias de violência contra crianças que recebeu desde 2016. O pedido é resultado das afirmações da ex-chefe, eleita senadora, Damares Alves, sobre a alegada exploração sexual infantil e o tráfico internacional de crianças na região do arquipélago do Marajó. A ex-ministra, em culto de sua igreja, sem apresentar provas, como aliás é a conduta de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro, assegurou Damares que tomou conhecimento de estupro em recém-nascidos, de jovens que viviam sem dentes para participar de sexo oral, além de ter comida pastosa para facilitar o sexo anal; falou também que registros de estupros de menores seriam vendidos por até R$ 100 mil. A ex-ministra declarou que tem vídeos de alguns casos, mas nada apresentou até o momento. Onze promotores da região afirmaram que a ex-ministra nunca encaminhou formalmente denúncias dos fatos relatados. O Ministério Público Federal também cobrou explicação da exposição na Igreja, formulada por Damares. A Polícia Civil do Pará também quer "todas as informações relatadas, incluindo documentos, mídias e tudo mais qu possa subsidiar o desenvolvimento dos necessários procedimentos investigatórios.  

A deputada federal eleita Erika Hilton, de São Paulo ingressou com pedido na Procuradoria-geral da República contra Damares. A deputada disse não acreditar nas afirmações de Damares, porque "parece mais uma sanha eleitoral bolsonarista". Em Nota, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informa que a ex-chefe da pasta baseia-se em "numerosos inquéritos já instaurados que dão conta de uma série de fatos gravíssimos praticados contra crianças e adolescentes".   


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