As eleições de 2018 passaram por cinco testes matemáticos com técnicas estatísticas reconhecidas e não se constatou nenhuma fraude. O trabalho, conduzido pelo professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco, com seus colegas, Ernani Carvalho e Lucas Silva, do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, foi publicado na revista Forensic Scienc International: synergy. Os professores publicaram todos os dados utilizados para quem quiser conferir o trabalho e asseguram que a única maneira para fraude seria através de conspiração muito ampla, envolvendo muitas pessoas em diferentes etapas. Ernani Carvalho assegura: "Teria que ter um conhecimento absurdo tanto de matemática como computacional. E teria que ter a conivência de um número elevado de pessoas, para que isso ocorresse num espaço de tempo tão pequeno, porque a nossa apuração é muita rápida".
O trabalho científico desmente as afirmações do presidente Jair Bolsonaro que propaga a todo momento que as urnas eletrônicas não são confiáveis, sem apresentar uma única prova. Bolsonaro afirma que deveria vencer, em 2018, no primeiro turno. Os testes aplicados pela pesquisa deixaram de lado o processo e enfronharam na análise do próprio resultado da votação e verificaram o total de votos atribuídos a cada candidato e não constataram nada de estranho.
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