O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao Flow Podcast, em setembro, declarou que o governo tem a "filosofia" de mudar a previdência, para os servidores públicos, diminuindo o salário dos aposentados de R$ 30 mil para R$ 5 mil ou "pouco mais do que isso". A medida atingirá aqueles que ainda estão trabalhando. Desta forma, o servidor contribuirá com valor superior em 20% ao que receberá na aposentadoria. O entendimento do ministro é de que a igualdade entre todos os brasileiros permite acabar com essa desigualdade social. Falou o ministro: "Se você teve o privilégio de ter uma boa educação, um bom salário e juntar dinheiro a vida inteira, você ainda quer que na velhice o Estado carregue também essa desigualdade?".
A medida poderá atingir também os servidores estaduais e municipais, vez que a reforma da previdência nesses segmentos foi igual à federal. Também serão penalizados os dependentes previdenciários do INSS, que recebem pensão por morte do marido ou companheiro. O entendimento do ministro é de que a desigualdade social reside nesses valores altos de aposentadorias, por isso prega a "redução da desigualdade e a remoção de privilégio". Saíram da mente "sadia" de Gudes a "PEC do BEM", que concedeu subsídio financeiro a caminhoneiro e taxistas, além dos precatórios.
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