quinta-feira, 13 de outubro de 2022

RÉU ABSOLVIDO RECEBERÁ INDENIZAÇÃO

Adnan Syed ficou preso por 23 anos, depois de condenado à prisão perpétua; anulada a condenação, em setembro, a juíza Melissa Phinn concedeu à Promotoria de Baltimore o prazo de 30 dias para decidir sobre levar o réu a novo julgamento ou extinguir o processo. Recentemente, a Promotoria anunciou que vai  retirar todas as queixas contra Syed, sustentada inclusive em testes de DNA, que excluíram a presença do réu na cena do crime. Trata-se do assassinado de um estudante e uma ex-namorada de Syed, morta por estrangulamento e enterrada. Após, Syed vai requerer compensação pelo erro judiciário, embasado na Lei Walter Lomax, de Maryland, que confere o direito ao condenado, agora inocentado, a quase US$ 2,2 milhões. Além deste valor o estado d Maryland pagará, por cinco anos, os custos habitacionais, o seguro-saúde e cursos profissionalizantes para Syed, além de custos judiciais passados e futuros.  

As investigações da promotora e da advogada de Syed concluíram que os promotores, na época do julgamento, esconderam provas que poderiam absolver Syed, apesar da obrigação que os promotores tem de disponibilizar provas exculpatórias em posse do estado. Os promotores sabiam da existência de dois outros suspeitos, mas direcionaram as acusações somente contrad Syed; os dois suspeitos passaram a ser investigados.     


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