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sábado, 12 de novembro de 2022

EX-MARIDO, QUE MATOU JUÍZA, É CONDENADO

Ex-marido que matou a juíza
O 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou, na madrugada da sexta-feira, 11/11, o engenheiro Paulo José Arronenzi, 45 anos, à pena de 45 anos de prisão, pelo assassinato de sua ex-mulher, juíza Viviane Vieira do Amaral. Ela foi esfaqueada 16 vezes, na frente das três filhas, na véspera do Natal de 2020, na Barra da Tijuca. A sentença foi proferida pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, após a manifestação dos jurados pelo homicídio quintuplamente qualificado, feminicídio, assassinato diante das filhas, motivo torpe, por meio que dificultou a defesa da vítima e por meio cruel. O juiz escreveu na sentença: "A personalidade do acusado é adversa e corrompida. Tal se evidencia pelo padrão hostil adotado a partir de certo período com sua ex-esposa e parentes próximos. As testemunhas ouvidas no decorrer da instrução criminal atestam uma postura descontrolada, cercada de rompantes de raiva tal como na ocasião em que chegou a arremessar um copo de vidro na parede, ferindo com estilhaços a perna de uma de suas filhas". O magistrado remonta a outros atos violentos praticados pelo réu, após a separação da esposa, de conformidade com depoimentos testemunhais. 

O réu estava em prisão preventiva há quase dois anos, motivo pelo qual irá cumprir mais 43 anos da pena que lhe foi aplicada. Arronenzi não respeitou a medida protetiva da mulher e no mês de outubro foi denunciado pela mulher por lesão corporal e ameaças. O Tribunal deu uma escola para Viviane, mas ela abriu mão da proteção e no dia 24 de dezembro/2020, quando a mãe levava as crianças para o Natal com o pai, aparece seu ex-marido e atacou a magistrada, mesmo com os pedidos dos filhos para parar com as agressões. Ele foi preso em flagrante pelos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que encontraram a juíza desacordada e caída no chão.    


 

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