A Fundação Getúlio Vargas celebrou, em junho/2021, um Termo de Ajuste de Conduta, TAC, com o Ministério Público do Rio de Janeiro, depois que foi acusada de fraudes, envolvendo o ex-governador Sergio Cabral. No ajuste, a entidade comprometeu a pagar R$ 9 milhões e o Ministério Público prometeu arquivar as nove investigações e uma Ação Civil Pública, que se processavam contra a instituição e os dirigentes. Alguns promotores discordaram do ajuste celebrado, seja pelo valor diante dos grandes prejuízos causados aos cofres públicos, seja porque não teve previsão de punição aos dirigentes pela prática dos atos ilegais. A ação judicial pedia a destituição de toda a diretoria da fundação. As apurações abrangiam contratos firmados com o governo de Sergio Cabral.
Ainda ontem, a Fundação Getúlio Vargas foi alvo de mandados de busca e apreensão, na Operação Sofisma, da Polícia Federal. Neste caso, a entidade é acusada de fabricar pareceres com o objetivo de mascarar o desvio de finalidade de contratos públicos; essas diligências abarcam o acordo celebrado. As primeiras dificuldades da Fundação Getúlio Vargas aconteceram com desdobramentos da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro.
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