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terça-feira, 8 de novembro de 2022

SAÍDA DE BOLSONARO TRAZ RECURSOS PARA AMAZÔNIA

A saída do presidente Jair Bolsonaro do comando da Nação brasileira provoca engajamento de investidores na causa do ambiente. As manifestações do novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderão redundar em aportes de investimentos, suspendendo as restrições pelas quais passavam o país com o desleixo que era dado às causas ambientais. Em 2020, investidores europeus ameaçaram retirar do país, em torno de R$ 4 trilhões que administram, face ao desmatamento desenfreado da Amazônia; esse mesmo grupo de administradores desse volume de recursos admitem o fim da redução dos investimentos no País, porque acreditam nas mudanças que serão adotadas no novo governo na área ambiental. Um caso já registrado foi do fundo Nordea Asset Management, que possui 400 bilhões de euros, mas restringiu a compra do título soberano brasileiro, face à política ambiental de Bolsonaro. Muitos outros fundos estão no mesmo caminho.

A primeira ação concreta do presidente eleito situa-se na viagem a Sharm El Sheik, no Egito, nos dias 17 e 18 de novembro, para participar da Conferência das Partes sobre o Clima, COP-27, organizado pela Organização das Nações Unidas, ONU. Lula estará ao lado de Marina Silva, eleita para deputada federal de São Paulo, e que é fortemente apontada como futura Ministra do Meio Ambiente. Lula recebeu convites da ONU e do presidente do Egito, Abdul Khalil El-Sisi, além de um consórcio de governadores da Amazônia Legal. Segundo a diretora do Instituto Clima e Sociedade, a economista Ana Toni, "o Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta".              


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