terça-feira, 27 de dezembro de 2022

BOLSONARO "ALIMENTA" ACAMPAMENTOS

George Washington de Oliveira Sousa, preso preventivamente face ao explosivo colocado nas proximidades do aeroporto de Brasília, declarou que "pretendia provocar o caos no Distrito Federal para provocar intervenção das Forças Armadas e estado de sítio e impedir a instauração do comunismo no Brasil". O apoiador do presidente Jair Bolsonaro trabalha como gerente de quatro postos de gasolina no Pará, com salário de R$ 5 mil, mas gastou R$ 160 mil com o arsenal montado de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições. Ele troxe todo esse armamento do Pará até Brasília. O Ministério Público classificou a ação de Oliveira Sousa como "engenharia criminosa em que teria encomendado e recebido artefatos para confecção de bomba". 

Militares, que não apoiam o posicionamento do presidente, alegam que Bolsonaro tem estimulado esses atos golpistas: "Os acampamentos continuam existindo porque tem alguém alimentando. Bolsonaro passou de carro pela frente... lamento muito essa postura dele. Mas ele estimula".  


 

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