O Conselho Nacional do Ministério Público, em reclamação movida pelos ex-senadores Romero Jucá, Edison Lobão e seu filho, investigados na Operação Lava Jato, decidiu, em reunião de ontem, 19/12, absolver nove procuradores, acusados de violação a sigilo, na divulgação da denúncia contra parlamentares na época, sobre o recebimento de propina da construtora Andrade Gutierrez, para retomada de obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro. Houve punição apenas para um procurador-geral, Eduardo El Hage e para uma procuradora de Sergipe, Gabriela G.A.M.T. Câmara. O primeiro foi penalizado com 30 dias de suspensão do cargo e a segunda com a pena de censura. O relator do caso, Oswaldo D'Albuquerque Lima Neto, assegurou que não havia sigilo na ação penal, mas somente nas investigações.
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