Campbell narra que Flordelis começou a desentender com o marido exatamente pelo seu desinteresse por sexo. Na casa, era comum a transa entre os irmãos, entre pai e mãe com filhos e filhas adotivos. Anderson, estagiário do Banco do Brasil, transava com a filha do casal, Simone; depois, Anderson passou a namorar e transar com a mãe de Simone, Flordelis, que estranhou a relação, aceita com o tempo. O sexo grupal era prática da família e um taxista, da Assembleia de Deus, com sua companheira, participavam dessa libidinagem. Flordelis transava e liberava o marido para transar com outras mulheres, inclusive com homens. Os dois tinham o costume de frequentar casas de swing, após os cultos das sextas-feiras.
Flordelis planejou matar o marido, o pastor Anderson. Inicialmente, repassou R$ 8.500,00 para o filho, a fim de custear o assassinato. Combinaram que Flordelis sairia de casa com Anderson e, na chegada, à noite, haveria o ataque mortífero. Chegaram às 3.30 hs e logo que Anderson entrou na garagem, Flordelis saiu apressadamente, para deixá-lo aos cuidados dos filhos assassinos, em junho/2019; Flávio disparou quatro tiros, que causou a morte na hora e os festejos aconteceram na casa. O pastor foi velado no Ministério Flordelis, uma das igrejas do casal, e a viúva chorou e atribuiu a morte do marido à prática de um latrocínio; ainda declarou que Anderson morreu para salvar a família.
O autor compara as condenações de "Suzane - Assassina e Manipuladores", que é mantida no cárcere por 36 anos, depois de tramar a morte do pai e da mãe e do caso de "Elize Matsunga - A Mulher que Esquartejou o Marido", e foi condenada apenas a 16 anos. Neste caso, Matsunga queria o dinheiro do marido e matou para apossar da fortuna.
Salvador, 7 de dezembro de 2022.
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