Em Nota, mais de mil membros do Ministério Público censuram as punições aplicados pelo CNMP aos procuradores Eduardo El Hage e Gabriela Câmara, que pertenceram a Força-Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro. Alegam que as informações publicadas e causadoras da reprimenda obedeceram a padrões institucionais do Ministério Público Federal e "conferiram transparência e publicidade, a bem do interesse público e para a necessária prestação de contas à sociedade, a uma acusação formalmente apresentada, de conteúdo público". O Ministério Público relembra a trajetória dos procuradores punidos e asseguram que eles "nunca se furtaram aos comandos da Constituição, sempre cumprindo, com honestidade, senso de dever, serenidade, lealdade e, sobretudo, coragem, sua missão pública como membros do Ministério Público Federal". A acusação aceita foi de vazar informações sigilosas em site de informações sobre ajuizamento de denúncia contra os parlamentares, envolvendo crimes na construção da usina Angra 3; a punição para os procuradores foi de 30 dias afastados das suas funções. O pedido de Processo Administrativo Disciplinar originou-se dos ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão.
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