O desembargador Wilson Alves de Souza, do Tribunal Regional Federal, concedeu liminar em Ação Popular para suspender a compra de 98 blindados pelo Exército, com custo de R$ 3,3 bilhões, podendo chegar a R$ 5 bilhões; atualmente, a arma só dispõe de dois blindados. A compra situa-se na busca de renovação da frota do Exército, porque está defasada "com seis sistemas mecânicos desgastados e parte do material de reposição descontinuado e/ou difícil obtenção". A programação é de comprar 221 unidades do modelo Centauro II, sendo que nesta primeira etapa, a aquisição é de 98 blindados. Na decisão, o desembargador afirma que não existe "cheque em branco conferido à autoridade para agir de forma livre e desarrazoada. Ao que consta a todos, a única guerra que se está a enfrentar nesse momento é a travada contra a Covid-19, que permanece e recrudesce no atual momento - e isso também é fato público e notório, a exigir mais investimentos em lugar de cortes, exatamente na área da saúde".
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