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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

ARRUACEIROS TÊM LIBERDADE PARA TERRORISMO!

A invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, na tarde/noite de ontem, só aconteceu porque a Polícia Militar do Distrito Federal não atuou, e pior, fez que impedia os atos antidemocráticos, como se estivesse protegendo os arruaceiros, em nítida leniência com os atos de vandalismo; procedeu semelhantemente à permissão do Exército dos acampamentos em frente aos QGs de Brasília e de outros estados: omitiram. O controle da ocupação dos prédios dos Três Poderes pelos selvagens seria bastante fácil, se houvesse comprometimento. É que sabia-se da ocorrência, conforme confissão do secretário da Justiça, lugar tenente do ministro Anderson Torres e através de mensagens trocadas nas redes sociais pelos invasores no curso da semana que passou; ademais, as vias que dão acesso à área são poucas e, portanto, possível barrar ou ao menos dificultar o acesso dos apoiadores de Bolsonaro. Aliás, restrições de chegada à Esplanada aconteceu no dia 1º de fevereiro, com fechamento da S2 e a N2, na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 


Os governadores da Bahia e do Rio Grande do Sul perceberam o "teatro" criado pelos policiais do Distrito Federal e já liberaram policiais de seus estados para deslocarem a Brasília a fim de proteger e evitar novas investidas. Os militares do DF estavam bastante próximos dos terroristas e isso foi demonstrado, quando afastaram das barreiras instaladas para comprar água de coco, bem em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, ou quando tiraram fotos com os invasores. Essas facilitações provocaram o pedido de prisão do ex-ministro da Justiça, no governo Bolsonaro e secretário de Justiça, Anderson Torres, demitido no mesmo dia pelo governador, além do afastamento do governador Ibaneis Rocha, decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O governador culpou o Exército pela invasão, porque não diligenciou para ter "acabado com acampamento". O resultado de todos esses desleixos originou a intervenção na segurança pública do Distrito Federal, através de Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

No interior do prédio, os terroristas tiveram liberdade para acionar os alarmes de incêndio, no andar onde fica o plenário, e a água daí saída molhou todo o salão, atingindo os andares de baixo. A facilidade de movimentos era tamanha que um manifestante pichou a escultura "A Justiça" com a frase "perdeu, mané", copiando declaração do ministro Barroso, quando foi xingado por bolsonaristas em Nova York; ainda arrancaram a porta do armário, no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, e retiraram a toga do local. Todas as arruaças foram promovidas com a intenção de sensibilizar os militares para defender o caos. 

Estão desmoralizados a Polícia Militar do Distrito Federal e, em consequência, o governo do Distrito Federal!

Guarajuba/Camaçari, 9 de janeiro de 2023.

Antonio Pessoa Cardoso
        Pessoa Cardoso Advogados.        



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