Ministros do TSE e do STF pretendem julgar alguns dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro até o mês de maio, a fim de evitar que caiam nas mãos do ministro, tido como bolsonarista, Kassio Nunes. É que o ministro Ricardo Lewandowski aposenta-se nesse mês, e o sucessor no TSE será Nunes. Tramitam atualmente no TSE 17 ações contra Bolsonaro, aptas a, no mínimo, causar a perda de seus direitos políticos. O corregedor eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, que é relator, mostra-se disposto a acelerar o andamento desses processos, visando encerramento rápido. O empenho dos ministros cresceu com os atos golpistas do 8 de janeiro, que provocaram destruição de móveis, obras de arte e estrutura nos prédios dos Três Poderes da República. Um dos processos que já teve maior avanço refere-se à reunião promovida pelo ex-presidente, no Palácio da Alvorada, com embaixadores para atacar o sistema eleitoral do Brasil, questionando a lisura das urnas. Já há data para instrução, 8 de fevereiro, com depoimento do senador Ciro Nogueira, que foi ministro da Casa Civil do governo de Bolsonaro.
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