O ex-ministro da Justiça, no governo Bolsonaro, e Secretário, no governo Ibaneis, Anderson Torres, em depoimento à Polícia Federal, ontem, 2/2, declarou que o governador de Brasília sabia da antecipação de suas férias, marcada para 9 de janeiro, mas antecipada para 6 do mesmo mês. Disse que a viagem a Miami "não teve relação nenhuma com Bolsonaro e que eles não se encontraram" nos Estados Unidos. Sobre o desaparecimento de seu celular, Torres assegurou que o aparelho não estava nos Estados Unidos, mas que perdeu e poderá fornecer a senha da nuvem.
O ex-ministro acusado de "omissão dolosa", preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, informou sobre o plano de segurança para o dia 8 de janeiro, atribuiu à Polícia Militar a estranha "facilidade" de invasão do Planalto. Declarou que o protocolo de ações integradas, definido dois dias antes da invasão, não foi cumprido, causando o ato insano dos invasores. Dentre as atividades programadas, o ex-secretário afirmou que constavam ações de policiamento ostensivo e o veto "ao acesso de pessoas e veículos à praça dos Três Poderes...".
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