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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

MINISTRO CENSURA "DEUS E O MUNDO"

O ministro Gilmar Mendes, do STF, diretamente de Lisboa, onde está com frequência, deixou a imparcialidade do cargo, para insurgir contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado participa de uma conferência do Grupo de Líderes Empresariais, e de lá censurou os atos golpistas e os ataques às instituições democrática, por parte de Bolsonaro. Declarou Mendes que o país "estava sendo governado por uma gente do porão" e que tinha influência sobre "zumbis consumidores de desinformação". Gilmar, que assumiu a condição de político, deixando a toga de lado, afirmou que os apoiadores do governo anterior foram "adestrados" na "cartilha de um fanatismo político ignóbil". O ministro aproveitou para reprovar o ex-ministro Ernesto Araújo, quando, diante de reprovações à sua atuação diplomática, declarando que seria positivo o status de "pária internacional". O decano envolveu-se para tecer considerações sobre os relatos do senador Marcos do Val sobre a participação de Bolsonaro em atos golpistas. Aproveitou a oportunidade para insugir-se também contra o ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro. Declarou Mendes: "No Brasil, produzimos uma situação muito singular de ter um combatente da corrupção, que gosta muito de dinheiro, que facilita a vida de uma empresa americana e depois se emprega nessa emprega".

As falas do ministro têm alguma procedência, em parte do que manifesta, mas indaga-se: qual a imparcialidade desse juiz para julgar as pessoas que ele censura tanto, fora do mundo dos autos?


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