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sábado, 18 de fevereiro de 2023

"NEUTRALIDADE DESMENTIDA POR FATOS", DIZ DELTAN

O atual deputado federal Deltan Dallagnol censurou o novo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, que assumiu o cargo, anteriormente, até 2018, ocupado pelo atual senador Sergio Moro, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, alegou que iria "resgatar a credibilidade da Justiça Federal e assegurar sua neutralidade ideológica ou político-partidária, afastando o populismo judicial". O novo juiz diz que a Lava Jato "atropelou a Constituição, ao atender a anseios da sociedade em punir corruptos". Aproveitou para criticar Moro e Deltan, mas o ex-coordenador do Ministério Público Federal na força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba diz que o novo juiz não tem a neutralidade que apregoa, face à doação que fez à campanha de Lula, através de três pagamentos. O magistrado de Curitiba doou à campanha de Lula, e a uma deputada candidata do PT.     

NEUTRALIDADE DESMENTIDA POR FATOS

O deputado federal Deltan diz que o juiz apregoa neutralidade e "invoca buscar neutralidade, mas a neutralidade alegada com palavras é desmentida pelos fatos". Deltan indagou: "como que um juiz que consta como doador da campanha do Lula consegue convencer alguém de sua imparcialidade na Lava Jato?". O deputado ainda esclareceu que o juiz federal Eduardo Appio "é alguém que participou de um programa de carátr nitidamente ideológico, de esquerda, se aliando a pessoas que atacaram a Lava Jato nos últimos anos"; o juiz também manifestou críticas à Lava Jato, através de artigos publicados. Assegurou que o pai do juiz, o ex-deputado federal Francisco Appio, que morreu em outubro, foi mencionado por um dos delatores da Odebrecht, em depoimentos da Procuradoria-geral da República, em Brasília.

 

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