A Polícia descobriu grande patrimônio de Karine, consistente em fazenda, veículos de luxo, joias, além de outros bens e conseguiu apreender R$ 1,7 em joias, encontradas em uma casa, além de deparar com um registro de uma fazenda adquirida por R$ 12 milhões em Mato Grosso do Sul. Na sentença condenatória de Karine, está escrito: "Importa destacar que, pelas informações obtidas, os contêineres contaminados com a cocaína não eram embarcados somente pelo porto de Santos (SP), mas também por Navegantes, (SC), Paranaguá (PR) e possivelmente outros, inclusive no Nordeste. Deste modo, é possível concluir que a organização criminosa possuía galpões em mais de um Estado da Federação". Com a liberdade obtida em agosto/2021, Karine voltou em 2022, na apuração da compra de sentença no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A Polícia acredita que Karine está foragida na Bolívia ou no Paraguai.
Os investigadores da Polícia Federal pediram a prisão do juiz federal, mas a ministra Laurita Vaz, do STJ, negou o pedido. Em decisão do STJ, autorizando busca em endereços do juiz federal está escrito: "Foi identificado na investigação sujeito conhecido como "Negão", alcunha de Davidson Soares, braço direito a serviço da "Patroa" ou "Madrinha" ou "Mãe" ou "Esmeralda", codinomes de Karine Campos, mulher referida como a maior traficante do país, mas sediada na Bolívia ou Paraguai, pessoa quem liberaria o dinheiro necessário para o pagamento de propina no valor de R$ 5 milhões para obtenção da soltura de Leonardo Nobre".
Habeas corpus com julgamento marcado para 7 de março/2022 foi retirada da pauta do TRF-1, quando o juiz Cândido estava de férias. A prisão de Leonardo Nobre foi substituída por monitoramento eletrônico, no dia 19 do mesmo mês com base em voto do juiz Cândido Ribeiro. Nas investigações que continuaram, a Polícia Federal noticiou planejamento de reunião entre o traficante liberado, sua irmã e o filho do juiz, Ravik. A Polícia Federal diz que o encontro aconteceu 19 dias depois da decisão favorável a Leonardo.
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