Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ouviu 4.077 integrantes do Ministério Público em 26 estados e no Distrito Federal, entre membros, servidores efetivos e comissionados, e mostra riscos psicossociais dos membros do órgão, como violência psicológica e assédio no ambiente de trabalho, principalmente originada dos superiores hierárquicos, como procuradores, subprocuradores e seus assessores. Dos entrevistados, 77,2% asseguraram ter sofrido algum tipo de constrangimento emocional, dos quais 50,1% declararam vítimas de assédio moral e 27,1% tornaram-se alvo de violência psicológica. Dos que foram ouvidos, 6,7% pensaram em se matar. Nos relatos, o chefe diz para a vítima das vantagens que a servidora pode obter se sair com ele ou obrigar servidor a catar papel no chão ou ainda ser repreendido por não atender à demanda. O servidores lutam pela criação de um programa de saúde mental junto ao CNMP.
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