Três advogados, Marco Aurélio Fortuna Dórea, Cristiano Manoel de Almeida Gonzalez e Vilson Marcos Matias dos Santos, um servidor público, Carlos Alberto Almeida de Aragão, e um falsificador, Lúcio Flávio Duarte de Souza, foram condenados por envolvimento em crimes de formação de organização criminosa, estelionato, corrupção ativa e passiva, fraude processual e uso de documento falso. O grupo fraudou processos judiciais de inventário na antiga 11ª Vara de Família da Capital, atualmente 3ª Vara de Família, objetivando levantar ilegalmente créditos, através de alvarás, em nome de terceiros, segundo apuração na Operação Inventário, iniciada em 2020.
Os advogados eram responsáveis por receber os documentos falsificados, conduzir os processos judiciais fraudulentos, sacar os alvarás fraudados e pulverizar os valores ilícitos junto aos demais agentes; o servidor público manipulava os dados cadastrais dos processos no sistema e-SAJ, centralizava atividades cartorárias e repassava informações privilegiadas para o núcleo; o falsificador encarregava-se de receber os dados das vítimas e forjar documentos falsos. O servidor Carlos Alberto foi condenado à perda da função pública.
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