O CNJ decidiu, na terça-feira, 25/04, por unanimidade, aposentar compulsoriamente o juiz federal Eduardo Cubas, pelo posicionamento político-partidário, quando questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas, visando tumultuar as eleições de 2018. O juiz gravou um vídeo, juntamente com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, no qual suspeitou das urnas eletrônicas e defendeu as candidaturas avulsas e independentes. A Advocacia-Geral da União diz que Cubas "atuou com parcialidade, ao dirigir pessoalmente ao Comando do Exército para antecipar o conteúdo de decisão a ser proferida". O conselheiro relator, Mauro Martins, considerou "decisão teratológica do magistrado", responsável pela contribuição "para que uma parcela considerável da sociedade passasse a desconfiar das urnas eletrônicas". Adiante: "outro fato que gera perplexidade foi a reunião (do juiz) no Exército sem a presença das partes contrárias". O relator ainda disse que "o fato de ser líder de associação (Unajuf) não traz um escudo, um manto, para manifestação político-partidária".
Nenhum comentário:
Postar um comentário