O ex-ministro Anderson Torres, que é delegado da Polícia Federal, tendo ocupado os cargos de ministro de Jair Bolsonaro e secretário do governo de Brasília, poderá perder o cargo, segundo avalia o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Torres é investigado por omissão dos atos golpistas do 8 de janeiro e está preso há três meses, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Dino declarou: "No âmbito do Ministério da Justiça, por meio da consultoria jurídica, houve uma decisão de encaminhar à PF o entendimento de que, embora fosse ministro de estado na época, o delegado Anderson também vai ter um PAD, processo administrativo disciplinar, em relação a esses e outros fatos que estão sendo apurados na PF".
Torres prestará declaração à Polícia Federal, atendendo pedido da Polícia Federal, na investigação que apura a atuação da Polícia Rodoviária Federal nas eleições, na próxima segunda-feira, 24/04, de conformidade com autorização do ministro Alexandre de Moraes. O inquérito busca saber sobre a responsabilidade de autoridades e outras pessoas nos delitos ocorridos nos ataques aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
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