Um "boletim de inteligência" estava em poder do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, informando sobre os locais, onde Lula tinha maior votação, Nordeste. A autora do certificado, diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar, posteriormente, foi trabalhar com Anderson Torres, na Secretaria de Segurança do Distrito Federal, e tentou apagar o documento do seu celular, mas a Polícia Federal recuperou os dados. Através deste documento, o então ministro Anderson Torres movimentou-se para impedir a chegada dos eleitos nas sessões eleitorais. Em combinação com outras informações, Torres viajou à Bahia, sem constar na agenda oficial, acompanhado do diretor da Polícia Federal, Márcio Nunes e as abordagens pela Polícia Rodoviária Federal, nos ônibus, no segundo turno, aumentaram em 70%, em relação ao primeiro turno. Constatou-se que, em Alagoas, foram 82 ônibus parados por policiais e já naqueles dias, surgiram denúncias de tentativas de obstrução de votos para favorecer o ex-presidente. Sabe-se que, um dia antes, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, proibiu operações da Polícia Rodoviária Federal nos transportes de passageiros. A informação foi divulgada ontem, 2/4, na coluna de Lauro Jardim, jornalista do jornal O Globo.
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