Pastor Georgeval |
O juiz Tiago Fávaro Camata, da 1ª Vara Criminal de Linhares/ES, multou os advogados de defesa de Georgeval Alves Gonçalves e seus três colegas, no valor de 50 salários mínimos para cada um, ou seja, pouco mais de R$ 260 mil. O magistrado concluiu que a defesa do pastor foi de propósito, visando atrasar o julgamento e o júri foi remarcado para 18 de abril. Fávaro Camata determinou que o advogado dativo, anteriormente nomeado, Deu Moraes, volte a atuar, porque entendeu como abandono da causa pelos advogados multados. Os advogados atuavam na defesa do acusado de torturar, violentar e matar o enteado Kauã e o filho Joaquim, em 2018, e abandonou o plenário na manhã de ontem, segunda-feira, poucos minutos após o início da sessão.
Um dos advogados do réu, antes de abandonar, disse que não poderia participar do júri e deixou o plenário, afirmando que o motivo prende-se a "ameaças sofridas pela defesa, não somente no âmbito pessoal como no familiar". Assegurou ainda que "não existe imparcialidade do júri para que o julgamento ocorra em Linhares".
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